A vida do recruta no Serviço Militar Obrigatório.

Se você leu meu último post aqui no blog (CLIQUE AQUI para ler), onde passei as principais informações relacionadas ao serviço militar obrigatório (quem deve realizar o alistamento, como se alistar, algumas hipóteses de como ser dispensado e solicitar essa dispensa, qual o período em que você deve se alistar, etc) e, principalmente, se vai se alistar neste ano ou está participando da seleção complementar, com certeza deve ter diversas dúvidas sobre como é a rotina de um recruta em um quartel, durante o seu período no serviço militar obrigatório. Somente em 2020, são esperados quase 2 milhões de jovens para o alistamento militar em todo o país e apesar da imensa maioria não ter a possibilidade de servir, cerca de 100 mil desses jovens serão incorporados pelas Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica).

Servir nas Forças Armadas representa, para muitos jovens, a primeira e única oportunidade que terão de travar contato com a vida militar, tendo em vista que a imensa maioria desses jovens, após o término do seu tempo de serviço, não se tornará um militar de carreira. E se você ainda não sabe, basicamente, nas Forças Armadas, existem dois tipos de militares: os temporários e os de carreira!

Os militares temporários são aqueles que ingressam através de um processo seletivo. O alistamento militar obrigatório é um desses processos seletivos, mas também existem outros para a contratação de cabos, sargentos e oficiais técnicos temporários e também para oficiais da área de saúde (Médico, Farmacêutico, Dentista e Veterinário). A maioria desses processos seletivos apresenta vagas para homens e mulheres (lembrando que o alistamento militar obrigatório é, atualmente, reservado somente para homens). Para ficar sabendo mais sobre esses processos seletivos, você deve ficar ficar ligado no site da Região Militar em que mora, pois lá, geralmente, existe um espaço onde são divulgadas essas informações (CLIQUE AQUI e veja as regiões militares). De todo modo, os militares temporários NÃO podem seguir carreiras nas Forças Armadas, tendo o seu contrato renovado anualmente, dependendo do seu desempenho e da necessidade da Força, por um período máximo de oito anos.

Já os militares de carreira são aqueles que ingressam através de concursos públicos. Você pode, por exemplo, servir como soldado, através do alistamento militar e também prestar concursos militares, como as provas da Escola de Sargentos das Armas (ESA) e da Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEX). Esses concursos acontecem todos os anos e são uma ótima oportunidade para jovens (homens e mulheres) de todo o país. No nosso site você pode saber mais sobre os principais concursos das Forças Armas e também sobre como se preparar com o Elite Mil (CLIQUE AQUI) para enfrentar essas provas.

Eu te passo essas informações por que, SURPREENDENTEMENTE, muitos jovens ingressam nas Forças Armadas, através do alistamento militar obrigatório, sem saber disso, sem saber que não são militares de carreira, mas sim, temporários (CLIQUE AQUI e veja essa história). Inclusive, eu quero te indicar uma leitura MUITO IMPORTANTE. Se você tiver que escolher somente uma leitura a mais para fazer hoje, que seja essa. Pois nela, eu falo exatamente o que eu faria se fosse um militar temporário. CLIQUE AQUI e não perca essas informações valiosíssimas e que, certamente, poderão mudar a sua vida.

Bem, dito isso, vamos voltar aqui ao tema do nosso post: como é a vida do recruta?

Os soldados participam de variadas atividades em um batalhão, desde administrativas até operacionais.

Logo que se apresenta no quartel, após todo o período de seleção, começa a fase de adaptação do recruta. Nesse primeiro momento, talvez o mais difícil do ano, o jovem militar, recém egresso de uma vida civil, tem que se adaptar rapidamente às atividades militares. Uma das principais dificuldades, certamente, será a coletividade, ou seja, a adaptação à convivência em grupo. Com o tempo, alguns atritos ocorrerão, sobretudo devido ao estresse causado pela formação, porém, neste momento é que são evidenciados o caráter e a educação do militar. É importante que você procure respeitar ao máximo os seus companheiros, evitando brincadeirinhas ou qualquer tipo de situação que possa ser ofensiva. Lembre-se que você ainda não conhece os seus companheiros e vice-versa, sendo as primeiras impressões muito importantes para que você possa desenvolver amizades duradouras. Procure ajudar ao máximo os demais.

Logo nos primeiros dias, iniciarão as instruções de ordem unida. Você aprenderá a marchar, a obedecer comandos à voz e também à corneta. Aprenderá a realizar movimentos em forma, ou seja, quando estiver integrando uma fração. Tudo isso terá como objetivo inicial a primeira grande formatura que você irá participar, que é a cerimônia de entrada pelos portões, onde você poderá convidar os seus familiares para assistir ao momento em que, simbolicamente, você “entra” pela primeira vez no quartel. É um momento muito legal e emocionante.

Daí virá o período de internato (CLIQUE AQUI e veja como sobreviver a esta fase tão difícil), outro momento bem difícil, onde, por um determinado período, que varia de batalhão para batalhão, você não poderá voltar para casa durante a noite, ou seja, ficará em regime de internato. Esse é um dos períodos mais estressantes e construtivos na vida do recruta. É ali que o seu “DNA irá começar a mudar”.

Lembre-se que:

As lições aprendidas na dor, jamais serão esquecidas!

Com o tempo você terá mais instruções militares, além da boa e velha ordem unida. Aprenderá a tirar serviço e também começará a ter instruções básicas com armamentos. Terá instruções teóricas de diversas matérias militares, que vão desde de boas condutas, até instruções de patrulha. Tudo isso com o objetivo de preparar você para a sua primeira atividade de campo, onde você poderá participar de instruções práticas sobre tudo aquilo que viu na teoria. Esse primeiro campo, geralmente, é chamado de “Operação Boina”, pois, após ele, o recruta recebe a sua boina, em uma formatura muito legal, onde os familiares também estarão presentes e podem ver, com orgulho, a nítida mudança que ocorre com o seu filho.

Uma coisa que eu não falei antes, mas que você deve ter em mente, é que geralmente existe uma ou mais de uma companhia dentro do batalhão que é destinada somente à formação de recrutas. Por exemplo, no 7º BIS, onde eu tive a honra de servir nos anos de 2017, 2018 e início de 2019, existiam 4 companhias. Uma, era a companhia operacional, da qual eu fazia parte, onde ficam os “soldados antigos”, ou seja, aqueles que já passaram pelo período obrigatório inicial de um ano e foram reengajados (CLIQUE AQUI para saber como aumentar suas chances de ser reengajado). Outra companhia, era a CCAP, ou Companhia de comando e apoio que, dentre outras funções, prestava o apoio logístico e de fogo à companhia operacional. Outra subunidade era a CEF, ou Companhia Especial de Fronteira. A ela ficam subordinados todos os Pelotões Especiais de Fronteira, localizados fora do Batalhão, em áreas sensíveis (CLIQUE AQUI e saiba mais sobre os PEFs). E a outra companhia era a companhia onde ficavam todos os soldados recrutas do batalhão. Ou seja, enquanto as demais companhias do batalhão estão envolvidas em suas atividades operacionais, logísticas e de adestramento, a companhia formadora de recrutas está diretamente voltada à formação do “sangue novo”.

Durante o ano, após a boina, continuarão as instruções militares e também virão novas responsabilidades. A escala de serviço começa a apertar bastante, sendo essa uma das principais funções desempenhadas pelos recrutas. Sim, os recrutas tiram muito serviço e também fazem muita faxina, isso é normal. Após o período básico, terá início a fase de qualificação, onde os recrutas serão separados e destinados a realização de formações específicas. Alguns, continuarão com a sua formação de fuzileiros, outros irão se especializar em algo mais logístico, no setor de viaturas, no rancho, etc. Dependendo do local onde você estiver servindo, as qualificações disponíveis serão diversas.

Geralmente, os recrutas não são utilizados em operações reais, devido o seu pouco tempo de serviço, porém, dependendo da situação e da necessidade do batalhão, eles podem sim ser empregados. No fim do ano, de acordo com o desempenho e a necessidade do batalhão, são escolhidos aqueles recrutas que irão engajar, ou seja, que terão o seu contrato renovado com a Força por mais um ano. Lembre-se que esse contrato só poderá ser renovado por, no máximo, 8 anos.

Bem, logicamente que existem muitos outros detalhes e características da vida de um militar das Forças Armadas, variando da força em que o militar serve (Exército, Marinha ou Aeronáutica) e do local onde ele for servir. Porém, de modo geral, as características apresentadas aqui neste post são bem genéricas, servindo para a grande maioria dos recrutas. Antes de ir, dá uma olhada no vídeo abaixo. Ele é muito importante para que você não cometa erros básicos durante o seu período no serviço militar obrigatório e acabe “queimando o seu filme”.

FÉ NA MISSÃO

1º TEN THIAGO HENRIQUE – CEO E INSTRUTOR-CHEFE DO ELITE MIL

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